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As quedas de temperatura nos meses de outono e inverno estimulam o apetite devido a um aumento do gasto energético metabólico. Durante a exposição ao frio, o organismo perde maior quantidade de calor para o meio ambiente e, portanto, aumenta a termogênese facultativa, que é uma produção de calor além da taxa metabólica basal para a manutenção da temperatura corporal a 37graus C.
Com essa modificação no metabolismo, é natural que as sensações de fome, apetite e saciedade sejam alteradas. Por esse motivo, esta é normalmente uma época do ano em que a seleção de alimentos é modificada, aumentando de forma expressiva a procura dos alimentos que confortam, tanto do ponto de vista calórico, quanto de temperatura. Comidas calóricas como o chocolate, sopas densas e pães tendem a ser mais consumidoas nesta época do ano.
É importante investir em uma alimentação caloricamente moderada, que reduza os picos de fome e eleve a temperatura corporal, para evitar o ganho ponderal. Para isso, recomenda-se o consumo de lanches nos intervalos, de forma a diminuir a quantidade de allimentos nas refeições principais e evitar quedas glicêmicas. Esses lanches devem priorizar preparações quentes, como caldos e sopas de legumes, chás diversos e frutas assadas, que aumentam a saciedade, contêm mais fibras e ajudam a manter o corpo aquecido. A ingestão regular desses alimentos pode ainda fortalecer o sistema imunológico.
Assim, a alimentação no inverno deve promover a adequação das necessidades energéticas sem que os exageros calóricos ocorram, garantindo ainda uma hidratação ótima com bebidas que confortem e agreguem prazer. Assim, é possível evitar o ganho de peso e o enfraquecimento do sistema imunológico, comuns nos meses mais frios do ano.