sexta-feira, 22 de junho de 2007

Retirada de Costelas Flutuantes: SIM OU NÃO ?


Ressecção de costelas para redução da linha da cintura: ainda uma cirurgia experimental?
A retirada das costelas flutuantes para fins estéticos continua despertando discussões em nosso meio e repercutindo na imprensa. Em debates entre colegas, não se encontra direcionada em reais princípios de embasamento científico.
Parece haver uma névoa em torno deste procedimento pois supostamente várias pop stars submeteram-se a operação, sem , no entanto admitirem tal fato. Isto já é suficiente para que haja um alvoroço na mídia e a existência de várias candidatas à sua realização, buscando obter um corpo considerado perfeito pela sociedade, colocando em risco sua integridade física e emocional.
Embora seja um procedimento de complexidade relativamente baixa, para realização, não está isento de complicacões, podendo haver lesões de pleura e estruturas abdominais, além de apresentar riscos inerentes a qualquer procedimento cirúrgico.
PERIGO
O corpo humano tem 12 pares de costelas que protegem toda a aparte cardíaca, os pulmões, o fígado e o baço. São os ossos que saem da coluna vertebral, contornam o torax e se unem ao osso do peito, o "esterno". Os dois ultimos pares são os únicos que não se unem na frente. São as costelas flutuantes. Justamente as costelas das quais as mulheres estão querendo se livrar.
A posição SBCP é clara quanto a retirada das costelas; "é contra o procedimento para fins estéticos".

Quem sou eu

Curitiba, Paraná, Brazil
Cirurgião Plástico, nascido em 10 de março de 1962 em Curitiba-Pr, formado pela PUC-Pr em 1987, CRM 10961, graduado em Cirurgia Geral pelo Hospital da Cruz Vermelha Brasileira filial do Paraná em 1989. Membro Especialista e Titular pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica desde 1993. Diretor Proprietário da Clínica Marigliano de Cirurgia Plástica, localizada à Rua Panamá, 209 - Bacacheri - Curitiba - Pr.